Marketing de influência positiva: como marcas podem impactar vidas

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Parede amarela com o texto “believe in yourself”, que significa acredite em si mesmo em português. À frente da parede, há uma criança olhando para o escrito.

O mercado do marketing de influência está em constante expansão e, como resultado, os influenciadores digitais ganharam os espaços das mídias televisivas e passaram a influenciar no consumo do público final. 

Acompanhar a rotina de um influenciador pode moldar todos os nossos gostos, padrões estéticos e estilo de vida. Parece legal, certo? Mas, pensar no quanto isso gera uma comparação dentro de nós com algo que não é real, é desumano. 

Os corpos, as viagens, a felicidade extrema, a romantização do sofrimento – todo mundo online tem que estar sempre bem e 100% positivo. Esses conteúdos nos fazem olhar para dentro e pensar: ‘o que há de errado com a minha vida?’ Isso pode levar as pessoas a fazerem procedimentos estéticos invasivos, causa sensação de insuficiência e pode até levar à depressão.

Embora haja essa preocupação das marcas e influenciadores digitais de mostrarem o seu melhor lado, os consumidores mais do que nunca procuram o que é real. Com isso, as empresas têm repensado a sua forma de comunicar e o seu tom de voz, o que é muito importante. 

Se essas influências possuem o espaço e o poder de comunicar e impactar na forma dos outros verem o mundo, porque não fazer isso de forma positiva? Chegou a hora das marcas e influenciadores repensarem seus papéis na mudança do cenário atual. 

Como tornar a influência mais inclusiva?

Os espaços publicitários precisam ser ocupados pela diversidade: corpos negros, LGBTQIA+, gordos, trans e pessoas não padrões. Suas experiências desempenham um grande papel em permitir que as pessoas se vejam representadas. 

Para as empresas isso é um grande ganho, uma vez que essas pessoas, com sua potência originalmente criativa de quem teve que se virar sempre, pode contribuir e muito para o crescimento da organização.

Se antes o propósito das marcas era buscar os perfis com maiores alcances – na intenção de converter mais pessoas – hoje a demanda é por influenciadores digitais de nicho e que produzem conteúdos bem elaborados e espontâneos. 

Nada de publicidade com preguiça, os consumidores querem acompanhar como se utiliza o produto e o que está por trás da produção. Eles querem conhecer a história da companhia, querem ver o rosto do dono, pesquisam se o embaixador da marca realmente está alinhado com aqueles valores. 

Agora, as marcas têm verdadeiros fãs, comprometidos em consumir um produto ou serviço que realmente entenda e atenda as necessidades deles. As pessoas querem se sentir próximas de seus ídolos, e a única maneira de fazer isso é por meio da comunicação humana. Marcas e influenciadores digitais podem fazer isso acontecer desenvolvendo um conteúdo mais próximo da realidade.

Os influenciadores devem se perguntar constantemente: como minha marca e meu conteúdo podem transformar positivamente a vida das pessoas? Estou realmente alinhado com a mensagem de sustentabilidade e/ou inclusão que estou passando? Com base nessas respostas você alinha todo um plano de práticas de comunicação. 

A influência do bem começa quando trabalhamos com influenciadores de nichos diversos, segmentado e desenvolvendo conteúdos colaborativos. É importante que as marcas e influenciadores digitais repensem seus conteúdos para incentivar o amor próprio, aceitação, consumo consciente, sustentabilidade, caridade, prática de exercícios, a boa alimentação, realidades sociais e, acima de tudo, o conhecimento.

As redes sociais não podem ser meras bolhas de realidades fabricadas, mas sim uma forma de acesso ao real, encorajando-nos diariamente a sermos pessoas melhores, tanto para nós como para os outros. Precisamos cada vez mais de vozes de representatividade no marketing de influência e nas marcas para a construção de uma comunicação real e humana. 

Written by: Sherlock Communications