Muita gente não imagina, mas o advento das redes sociais fez com que a disseminação de notícias se tornasse algo muito mais palpável para diferentes gerações. Para se manterem informadas, a maioria das pessoas – especialmente as mais novas – não recorre mais ao, tradicional, jornal matinal ou de televisão e sim ao Twitter, Facebook e Instagram, entre outros. Todavia, em uma Era onde as mídias sociais dominam o dia-a-dia popular, como utilizar as tradicionais mídias em massa, ou seja, jornais, revistas, livros, rádio, televisão, cinema e Internet, a seu favor?
Uma pesquisa do Pew Research Center apontou que 36% das pessoas de 18 a 29 anos, nos EUA, consomem notícias pelas mídias sociais, seguida ativamente por notícias em websites (29%) e, então, somente em último lugar – com 2% do total – está o jornal impresso. Isso se altera somente a partir do grupo daqueles com mais de 50 anos em que a TV predomina, com 65%, e o jornal impresso cresce (18%), em relação às mídias sociais, com somente 14% do total.
Apesar de, para muitos, parecer que as mídias de massa estão com seus dias contados – ou ao menos terão que passar por mudanças ainda mais intensas do que já passaram – elas ainda são a fonte de informação de grande parte da população. Por essa razão, é importante que seu conteúdo e/ou suas fontes estejam inseridas o máximo possível nesses veículos.
Cada vez mais, os meios de comunicação têm se interessado por dados estatísticos pouco comuns e mais voltados ao entretenimento – com o aumento das manchetes “click bait”, ou seja, aquelas que atraem a audiência ou o leitor à primeira vista, esse tipo de conteúdo atrai não somente os jornalistas bem como os leitores.
Para muitos, uma notícia ao estilo hardnews interessa menos do que uma pesquisa com dados relevantes sobre o perfil dos brasileiros, seja no quesito consumo, política ou até relacionamentos e afins.
Atualmente, é mais valoroso se tornar uma fonte fidedigna de um jornalista ou meio de comunicação do que tentar se comunicar com a audiência de uma maneira mais direta. Além das pesquisas citadas acima, ter um conhecimento amplo de diferentes áreas – ou ser um especialista em uma determinada área – o torna, também, uma fonte a sempre ser procurada pela mídia de massa.
Em resumo, o que interessa ao público é o que rege esses tipos de mídia e muito do que tem interessado ao público é o que essa mídia tem divulgado, ou seja, é uma via de duas mãos e o dever de toda empresa é conseguir entrar nesse mecanismo e se colocar mais e mais como uma fonte de suma importância sobre determinado assunto ou assuntos. Assim, seu nome estará na mente dos consumidores e seu produto terá muito mais confiança, do que teria se fosse uma propaganda paga nas páginas de anúncio do jornal ou nos comerciais da televisão.