É comum ouvir dizer que a área de PR tem se desenvolvido e crescido cada vez mais rápido, principalmente com o advento da internet, e ainda mais graças às redes sociais. Um história pode virar notícia velha em questão de minutos ou até segundos e o conteúdo, o cerne de qualquer empreendimento jornalístico, deve ser extremamente impressionante e facilmente acessível.
Marcas – e, por sua extensão, as agências de PR ou consultores de comunicação – não são mais os detentores das “breaking news” e exclusivas, e não devem falar com suas audiências de maneira unidirecional, muito menos se sentem invulneráveis em qualquer situação. No momento atual, esse pode ser o pior erro de todos.
Ao contrário, hoje PRs devem promover a empatia de suas marcas em relação a seus seguidores, conhecer o processo comunicacional como um ganho dos dois lados e uma curva de aprendizado bidirecional, conectar-se com o ambiente e falar diretamente com as pessoas, os usuários.
Isso pode soar simples, e pode até ser o foco já empenhado por grande parte das agências de PR, mas a área como um todo está de fato comprometida com isso?
Em um relatório intitulado “O Estado Global das Relações Públicas”, Talkwalker, a plataforma responsável por análise e monitoramento da internet e redes sociais, uniu forças com pesquisas especializadas e a empresa de pesquisas YouGov para analisar, através de pesquisas online, como a indústria está assimilando esse e outros desafios de PR, e identificar avanço para os próximos anos, e até mesmo para próxima década.
Um total de 3700 entrevistas foram conduzidas com participantes de 18 anos de idades em 82 países e ligando 5 continentes, revelou que o advento da era digital motivou profissionais de PR a quebrar barreiras convencionais. Hoje, a lista de serviços oferecida não tem mais foco absoluto em relações com a mídia, e ao contrário disso, amplia a atuação para novas áreas como gerenciamento de redes sociais, geração de conteúdo de marketing e desenvolvimento de estratégias com influenciadores.
Além disso, com a chegada inesperada do COVID-19, a pandemia que levou ao isolamento social e uma dependência muito maior de tecnologia para gerar e manter conexões em um mundo digital, desafios de PR devem depender da promoção de relacionamentos com os usuários e de uma marca muito mais extensa e estruturada. Com isso em mente, a Sherlock Communications apresenta 5 desafios de PR para os próximos anos: