A flexibilização das medidas restritivas tomadas durante a pandemia pode ter o poder de mudar os hábitos dos latino americanos. Isso realmente acontecerá?
É praticamente impossível pensar no presente sem considerar o passado. Portanto, para entendermos quantas pessoas usam serviços de streaming na América Latina em 2021, é inevitável relembrarmos o relatório que desenvolvemos em 2020, que respondeu à mesma pergunta do título naquele ano. Porém, estes últimos meses são impensáveis sem um fator que afetou as vidas de todos os latino americanos (aliás, de todo o mundo): a pandemia.
No ano passado, a pandemia gerou um aumento considerável no consumo de streaming na região, setor este que já estava ganhando popularidade a nível regional. Com as medidas de lockdown dos governos para proteger a população e a disseminação do vírus, as pessoas estavam, mais do que nunca, em busca de entretenimento. Elas procuraram por ele além dos tradicionais canais de televisão e serviços a cabo.
Após mais de um ano trabalhando, estudando, fazendo yoga, reuniões e tudo o mais em frente a alguma forma de tela, a pandemia nos deu um respiro. Ao olharmos para esse cenário através de um estudo bastante similar ao feito no ano passado, encontramos uma realidade bastante diferente. Então, a mesma questão é feita: quantas pessoas estão usando serviços de streaming na América Latina?
A partir do estudo que fizemos recentemente na Sherlock Communications, outras questões também vieram à tona: após um ano, os latino americanos se cansaram de ficar em frente às telas? As pessoas ainda querem usar seus computadores ou celulares durante seu tempo livre?
Essas e outras questões foram respondidas por 3.275 pessoas em seis países latino americanos: Brasil, Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru.
Atualmente, na América Latina, a Netflix segue sendo a rainha, conforme esse é o serviço de streaming com maior número de usuários dentre as mais de 3.000 pessoas que participaram do estudo. Ao todo, esse serviço tem cerca de 39 milhões de usuários em toda a América Latina.
No entanto, diferentemente do que acontece em outros lugares do mundo, na nossa região, a Netflix apresenta “apenas” 1% de crescimento ao ano. O cenário é bem diferente nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, onde o aumento anual é de 10%; ou, ainda, na região da Ásia, em que o crescimento nesse período atinge 9%.
Na Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, Chile e México, o segundo preferido é a Amazon Prime. A maior parte dos usuários desse serviço está no Brasil, com 16% dos respondentes afirmando usá-lo. Esse número ainda representa mais do que a média nos outros seis países.
Abaixo da Amazon Prime no ranking das preferidas, a HBO Max, streaming cujas produções exclusivas são seu forte, também conquistou um bom espaço. Esse nome é seguido pela Disney Plus, que tem como principais atrativos suas produções clássicas e algumas novidades.
Com o avanço da vacinação contra o vírus que causou a pandemia, muitas restrições que vivíamos anteriormente foram flexibilizadas. As oportunidades para sair e ter uma vida social mais ativa logicamente aumentaram.
Neste cenário, perguntamos aos usuários se eles pretendem se desinscrever dos serviços de streaming. Então, descobrimos que, para 35% daqueles consultados na região, a reabertura das atividades não deve ter impacto algum nesse quesito.
“Mesmo tendo compromissos fora de casa, não vou diminuir o tempo que passo consumindo plataformas de streaming ou televisão a cabo”, afirmaram 40% dos Brasileiros, 37% dos colombianos e mexicanos, 35% dos argentinos e 31% dos chilenos e peruanos respondentes.
Para acessar o nosso relatório completo sobre consumo de streaming em 2021, basta acessar o link e baixá-lo gratuitamente.
Com nosso relatório, você saberá detalhadamente quantas pessoas usam serviços de streaming na América Latina, quais serviços elas preferem, se elas consideram que seu consumo vai variar devido à melhora da pandemia, as razões para suas preferências, dentre outros detalhes. Baixe agora!