Short Vídeos são o formato da vez nas redes sociais? Goste ou não, tudo indica que sim. A febre que começou no Tiktok, hoje já chegou a outras redes sociais bem conhecidas: Instagram, YouTube, Pinterest e até no Twitter.
Mas afinal, o que são os short videos ou vídeos curtos? São vídeos de, no máximo, 30 segundos na vertical. E fica o ponto de atenção para as marcas: é preciso estar atento às tendências, afinal não é só sobre formato, mas o vibe e a dinâmica de produção.
Lembrem também que os short videos vão muito além de vídeos de coreografias – que, sim, tem um público fiel e pode funcionar muito bem dependendo da estratégia.
Com uma boa pesquisa e criatividade, é fácil criar uma estratégia assertiva para diferentes segmentos e temas. Afinal, existem vídeos de poucos segundos com receitas, dicas de maquiagem, inspirações de looks, artesanato, dicas de passeios e muito mais.
Pensando nisso, separamos 7 dicas para utilizar short videos em campanhas digitais:
A primeira dica que damos é: na hora de pensar no briefing, atente-se à importância de entreter antes de vender. Conteúdos divertidos chamam a atenção e conquistam usuários.
A receita de sucesso para os vídeos curtos envolve trilhas marcantes e cortes rápidos na edição. Não dá pra ser professoral, sério demais ou longo.
Existe uma duração ideal para short videos? De forma geral, o recomendado pelas plataformas é que eles durem entre 15 e 30 segundos. Esse tamanho costuma ter os melhores resultados de View Through Rate.
Para uma mensagem assertiva em pouco tempo, tenha foco e entenda o seu objetivo com os vídeos curtos.
É hora de chamar a atenção e ser ponto de partida para uma discussão maior com outros formatos e peças.
O que vai fazer o usuário parar para assistir seu vídeo completo no meio de tantos conteúdos disponíveis na timeline?
Num vídeo curto, temos pouquíssimo tempo para manter a retenção do criativo. E é por isso que os primeiros cinco segundos são tão importantes.
Nesse tempinho você deve apresentar o tema, a marca e frase – o famoso call to action – para estimular a visualização até o final.
Co-criação: creators ou content makers são nativos, entendem o que funciona em cada rede social e tem muito a agregar. Além de apresentar natividade, eles ainda agregam valor à mensagem.
Vale lembrar aqui da importância do Marketing de Influência. Afinal, nosso relatório sobre o consumo de mídia na América Latina mostra que, no Brasil, 59% dos entrevistados dizem confiar em influenciadores.
Diferentes públicos se comportam de forma diferente. Estude como seu target consome conteúdo sobre seu segmento em cada plataforma.
Provavelmente existem formatos já estabelecidos, trends e hashtags específicas que ajudarão muito na criação e alcance do criativo.
Por exemplo, quem fala e busca dicas de leitura pertencem a comunidades como #booktok (referência a livro e a palavra TikTok) e #booktube (agora, junção de book com youtube).
As principais plataformas – como Instagram, TikTok e Youtube – têm páginas e newsletters de tendências.
Vale muito a pena acompanhar essas publicações para tirar insights e aproveitar assuntos em alta e entrar nas conversas em tempo real.
Os vídeos curtos fazem sucesso na América Latina: em 2021, a Exame publicou que Brasil e México são segundo e terceiro colocados entre os países que mais utilizam o TikTok, por exemplo.
Mas considere questões interculturais na produção dos conteúdos com racionais específicos para cada país da região – o mesmo roteiro dificilmente vai funcionar bem em todos.
Em um artigo do Think With Google sobre Youtube, recomenda-se explorar todos os formatos.
Vídeos curtos e longos têm seu espaço, público e função na construção da sua comunidade na plataforma.
Conclusão: short videos são ponto de partida
O vídeo curto é um dos formatos para sua estratégia de comunicação. Para fazer sentido ele, os short vídeos devem estar integrados a um racional maior.
